Steve Mcqueen - 12 anos de escravidao
A HISTÓRIA: Um grupo de homens negros está parado, de pé, como em uma fotografia antiga. Eles olham fixo para um senhor branco que lhes ensina o “jogo do corte” da cana de açúcar. Em seguida, os homens começam a trabalhar e seguem a instrução de fazerem isso ao som de uma canção. Um destes homens, Platt (Chiwetel Ejiofor) é observado pelo dono daquelas terras, o juiz Turner (Bryan Batt). Mais tarde, ao comer, Platt pensa em separar algumas frutas escuras do prato para transformá-las em tinta.
Ele fabrica o próprio “lápis” e tenta escrever, sem sucesso. À noite, todos os negros são colocados para dormir no chão, encostados uns nos outros. Platt acaba ajudando uma mulher a ter certo prazer em meio ao drama e à dor. Mas logo ele volta no tempo e lembra da mulher, Anne (Kelsey Scott) e dos filhos Margaret (Quvenzhané Wallis) e Alonzo (Cameron Zeigler) que ele foi obrigado a deixar.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes de 12 Years a Slave, por isso só recomendo que continue a ler quem já assistiu ao filme): A expectativa era grande para este filme. Por mais que eu não goste de saber quase nada sobre uma produção que ainda não assisti, foi impossível não ouvir algo do grande burburinho sobre 12 Years a Slave. Primeiro, foi a ótima Ana Maria Bahiana a divulgar, muitos meses antes das bolsas de apostas para o Oscar ganharem força, que este filme era o melhor de 2013. E