Sofistas

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Sofistas Em Atenas desenvolvia-se vagarosamente uma democracia, com assembleias populares e tribunais. Um pré-requisito da democracia era que as pessoas fossem educadas para tomar parte nos processos democráticos, ou seja, os cidadãos deveriam conter uma preparação intelectual completa. Entre os atenienses era particularmente importante dominar a arte de falar em público, também conhecida como retórica. Era necessário ser um bom orador, para opinar, discutir, deliberar e votar nas assembleias. Nesse momento, chamado de período socrático ou antropológico (que era voltado para o conhecimento do homem), surgem os sofistas, os quais podem ser entendidos como eruditos, cultos e estudiosos de determinados assuntos que transferiam seus ensinamentos para os habitantes da cidade que estavam interessados. Eles eram uma espécie de professor de saberes, que cobravam para repassar seus conhecimentos, normalmente para os jovens. O método que tornaria os seus alunos bons cidadãos era o da arte da persuasão. No qual os sofistas ensinavam técnicas com a finalidade de ter forte argumentos a favor ou contra uma opinião e ganhar a discussão. Trabalhavam muito com o discurso e a gramática para que as falas soassem como se fossem convictas. Em geral os sofistas eram pessoas muito viajadas pelo mundo e por isso tinham visto de perto diferentes formas de governo. Um importante ponto em comum que os sofistas tinham com os filósofos da natureza era que eles criticavam a mitologia tradicional. Mas ao mesmo tempo rejeitavam tudo que considerassem especulação filosófica desnecessária. Diziam que ninguém jamais poderia revelar completamente os mistérios da natureza e do universo. Esse ponto de vista é conhecido como ceticismo. Platão descreveu os sofistas como homens que aparentavam a sabedoria e os filósofos como aqueles que a buscavam sinceramente. Numa obra intitulada "O sofista", ele caracterizou esse tipo de pensador pejorativamente como um interesseiro comerciante de virtudes

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