Sociologia
Aluna: Maria Claudia dos Santos Nº 201221394 Turma: 29 A
Introdução
No plano geral do livro, fui incumbido de tratar da universidade, de sua definição pela capacitação de seu parecer histórico, dos largos passos de seu evolver, dos modelos em que se cristalizou institucionalmente, das vicissitudes de sua realização no Brasil e, enfim, de seus limites, de suas possibilidades, de seus desafios e de suas tarefas na hora presente, em que nos aproximamos da virada do século e do milênio. Na sua maioria, é bom dizer, releitura de páginas consagradas sobre a educação superior. O fato de que a universidade, esteve sempre confrontada a seu entorno social, ao “lá fora”, à “sociedade inclusiva”, à “comunidade externa”. Melhor dizendo, mesmo quando pretendeu ser esse refugio do saber, distante das agruras deste mundo, a universidade teve de dizer “não” aos poderes que queiram arrombar suas portas. Sentindo que tais poderes eram maiores, resultando temerário e desnecessário resistir a seu assédio brindou –se o sim. Mas chegou o tempo em que as coisas se fizeram complexas, ou confusas, resultando que a universidade já não sabia o que exatamente vinha a ser. Os de fora começaram a encontrar outros caminhos para realizar os objetivos que a universidade tradicionalmente perseguia.Diante de sua desorientação interna e da indiferença externa, sem forças para resistir. Chegaram os tempos do “talvez”. Entre o sim, o não e o talvez, a universidade segue para o novo século e para o novo milênio numa situação desconfortável.
A universidade em crise
A universidade está em crise! Da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, ás salas de aula, passando pelas colunas dos jornais e das revistas, todos repetem que a universidade vive hoje sua pior crise. Um reputado sociólogo português, Boaventura de Souza Santos, refere-se, em artigo que já fez dez anos (Santos 1989), a tríplice “crise da universidade”,