sociologia

1038 palavras 5 páginas
Formação do Brasil segundo Sérgio Buarque de Holanda
Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, é uma interpretação do processo de formação da sociedade brasileira. Enfatiza os conceitos de patrimonalismo e burocracia, buscando a originalidade dos problemas da nação.
Sérgio Buarque, caracteriza em sua obra, o Brasil como um “homem cordial”, movido pela emoção ao invés da razão, que age pelo coração e pelo sentimento, preferindo as relações pessoais ao cumprir leis objetivas e imparciais. Trata-se de um homem de "fundo emotivo extremamente rico e transbordante", segundo Sérgio Buarque de Holanda, ou seja, um homem dominado pelo coração (cor, coração em latim). A questão é lançada logo na abertura do capítulo que aborda o homem cordial. “O Estado não é uma ampliação do círculo familiar” afirma o autor. “Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição”. Até hoje vemos a dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado. "Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático”. Para Sérgio Buarque, o Estado não foi uma continuidade da família. Comparou tal confusão com a história de Sófocles, sobre Antígona e seu irmão Creonte, sobre um confronto entre Estado e família. Houve muita dificuldade na transição para o trabalho industrial no Brasil, onde muitos valores rurais e coloniais persistiram. Para o autor, as relações familiares (da família patriarcal, rural e colonial), eram ruins para a formação de homens responsáveis.
O Brasil Colônia é visto por Sérgio Buarque como tendo pouca organização social, daí o recurso frequente à violência e ao domínio personalista. A escravidão desvalorizou o trabalho e favoreceu aventureiros que desejavam “prosperidade sem custo”, ou seja, pensavam assim, de tal forma: “se meus escravos podem fazer para mim, porque eu vou fazer? Eles fazem todo o meu trabalho duro, enquanto eu fico de

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