Sociologia

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Paternalismo Político A prática paternalista acontece geralmente quando um candidato ou governante oferece um favor em troca de algum outro benefício. Dessa forma, ao invés de representar honestamente apenas o interesse daqueles que o elegeram, o político abusa do poder que tem em mãos para se perpetuar em cargos ou atingir outras metas. Em suma, vemos que a relação de representatividade perde amplo espaço para as simples relações de troca. Geralmente, o paternalismo acontece em países ou regiões em que as condições de vida da população está carcomida por graves problemas. Em muitas situações, observamos que os políticos paternalistas são venerados como “homens fortes”. De fato, a sua força gira em torno de atrair o apoio irrestrito de eleitores que não veem mal em eleger alguém que “rouba, mas faz”. Atualmente, o aprimoramento das leis, a educação e aplicação de políticas sociais consistentes são vistos como soluções para que o paternalismo e seus representantes percam força. Ainda falando de paternalismo político, tocaremos também no assunto do Bolsa-Família que mesmo sendo um programa governamental tornou-se uma espécie de chantagem para com os menos favorecidos.
O Bolsa-Família tornou-se uma espécie de totem (algo “sagrado”) da política brasileira. É proibido criticá-lo, sob pena de se ganhar a pecha de inimigo dos pobres. Mas nenhuma ação governamental está acima do bem e do mal.
A origem do Bolsa-Família é o Bolsa-Escola. Lançado pioneiramente em Campinas, o programa atraiu a atenção nacional depois que Cristovam Buarque o adotou em sua gestão à frente do governo do Distrito Federal. Fernando Henrique fez dele um programa federal de alcance nacional.
Em todas essas versões o Bolsa-Escola estabelecia condições a seus participantes: a exigência de presença na escola.
Ampliado na administração Lula, depois do fiasco do Fome-Zero, o Bolsa-Família passou a ter valores maiores e se expandiu para atingir, hoje, cerca de 11 milhões de beneficiários.

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