sociologia
A presente monografia tem como propósito principal analisar e desenvolver uma discussão referente à questão do Sumo Bem (Summum Bonum), nas filosofias de Kant1 e Hegel. O assunto será introduzido a partir do esclarecimento terminológico do termo latino Summum Bonum, passando posteriormente ao desenvolvimento dessa temática na Filosofia Prática de Kant e seus desdobramentos (ou críticas) na ética de Hegel
2 TÍTULO (desenvolvimento: seção primária)
Kant, primeiramente, necessita, para esclarecer o conceito de Sumo Bem, determinar qual o sentido e esclarecer a ambigüidade que o termo summum (Höchsten) possui2. Kant mostra que summum (Höchsten) pode significar, ou a ‘condição originária’, quer dizer, aquela que não está subordinada a outra condição qualquer, ou como superlativo de perfeito (perfeitíssimo, sem defeito), como o ‘todo completo’ (integral) [consummatum], o que é o ‘mais perfeito’ na determinação da vontade. Quanto a esse último aspecto (perfeitíssimo), supõe-se que não há nada que diminua o valor ou que lhe mostre a falta de acabamento3. Ora, o acabamento na série da determinação sensível é análogo, para Kant, à completude perfeita que a razão busca4.
2.1 subtítulo (seção secundária)
No caso do agir moral, o ente racional humano compreende que a moralidade é a ‘condição suprema’ de toda a ação. A condição suprema que somente pode ser o ‘bem supremo’ é compreendida quando se subsume uma máxima ao critério da moralidade (ao imperativo categórico). Sempre, após essa submissão, a razão apresenta, como resultado, uma máxima que de nenhum modo pode provir de uma intenção egoísta5.
2.1.1 Novo título de seção (terciária)
Somente a lei moral deve determinar a vontade. No entanto, existem vários elementos que podem (muitas vezes) influenciar a determinação da vontade; mas admitindo que um sujeito seja digno da felicidade (e,