Sociedade informada

1.Segundo o autor foi a partir da década de 60 que a transformação estrutural do nosso mundo mais se verificou, sobretudo com o aparecimento das tecnologias da informação e comunicação, mas também com a crise económica fruto do capitalismo e do estadismo e da sua subsequente reestruturação e por fim com o florescimento de movimentos culturais (feminismo, ambientalismo, defesa dos direitos humanos, das liberdades sexuais, etc. ). Esse movimento impulsionou e foi impulsionado pelos avanços das pesquisas, das descobertas científicas, do desenvolvimento dos meios tecnológicos de informação e comunicação, mas também pelas complexas inter-relações do mercado internacional, cada vez mais globalizado. A sociedade foi dando forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que a utilizam, pois a tecnologia não determina a sociedade como uma fronteira e a internet e os mass media “(…) torna-se uma poderosa ferramenta de reconstrução social e não um pretexto para a desintegração.” (Cardoso, 2005:31). Tudo isto não são mais do que as respostas das transformações políticas, económicas, sociais, psicológicas e históricas.
O papel das tecnologias de comunicação e informação, simbolizam a necessidade de uma época e a sua resposta tecnológica mais avançada. De acordo com (Castells, 2005:17) “Frequentemente, a sociedade emergente tem sido caracterizada como sociedade de informação ou sociedade do conhecimento. Eu não concordo com esta terminologia. Não porque conhecimento e informação não sejam centrais na nossa sociedade. Mas porque eles sempre o foram, em todas as sociedades historicamente conhecidas”. Apesar de existir vários conceitos para denominar esta nova forma de organização social, o autor caracteriza-a por ser uma sociedade em rede, cuja a organização é mais flexível e adaptável e a sua evolução é correspondente aos esquemas sociais humanos.
Como tendência histórica, as funções e os processos dominantes na era da informação estão cada