skinner

- Skinner aponta dois caminhos: 1) Mentalismo (a psicologia como ciência da mente – defende uma metodologia especial, o que ainda não foi feito com sucesso); 2) Behaviorismo radical (parte da biologia, uma ciência natural para a qual métodos testados e muito bem sucedidos estão disponíveis).

– “O fato da privacidade não pode, é claro, ser questionado... Cada pessoa está singularmente sujeita a certos tipos de estimulação proprioceptiva e interoceptiva... Quando a privacidade é invadida como instrumentos científicos, a forma de estimulação é mudada; as escalas lidas pelos cientistas não são os próprios eventos privados...”

A privacidade não seria, assim, preocupação exclusiva de perspectivas mentalistas; estudar o contato especial que cada pessoa estabelece a parte do universo contida dentro de sua própria pele deveria, segundo behaviorismo radical, ser parte das atividades de pesquisadores sobre o comportamento.

- O que, de fato, diferencia as alternativas Mentalista e a Behaviorista é a natureza que cada uma delas atribui aos fenômenos envolvidos na privacidade. Em uma visão behaviorista esses fenômenos tem a mesma natureza que os demais fenômenos que constituem o homem (são fenômenos físicos materiais). Em uma visão Mentalista esses fenômenos são de natureza diferente da natureza dos demais fenômenos que constituem o homem (não são de natureza física, são de natureza mental ou psíquica).- O operacionismo apresenta-se como um procedimento para garantir que os cientistas fundamentem todo o conhecimento produzido em fenômenos diretamente mensuráveis, de forma a evitar problemas ocasionados pela inclusão, nas descrições e explicações científicas, de conceitos que envolvem elementos não fundamentados em observações. Assim, no caso da psicologia, ao invés de definir conceitos tais como sensação, percepção ou inteligência buscando identificar os elementos constituintes dos fenômenos abarcados por tais conceitos, o cientista deveria defini-los descrevendo o que