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Após conseguirem consolidar seu projeto de conquista e ocupação do território colonial brasileiro, os holandeses passaram a tomar medidas que viabilizassem o alcance de seus objetivos de natureza econômica. Para tanto, contaram os membros da Companhia das Índias Ocidentais e resolveram convocar o conde João Maurício de Nassau para tomar as primeiras ações administrativas no espaço conquistado. Entre os anos de 1637 e 1644, a política colonial holandesa no Brasil esteve sob a tutela deste nobre.

Ao chegar às terras brasileiras, Nassau encontrou a produção açucareira completamente organizada e carente de diversas medidas que atendessem a demanda dos senhores de engenho. O estado desolador primeiramente observado foi consequência dos conflitos desenvolvidos no processo de invasão. Tal fato acabou motivando a fuga de vários proprietários para a Bahia, a fuga de inúmeros escravos e a destruição de várias unidades produtivas.

Dessa forma, boa parte das medidas empreendidas por Maurício de Nassau buscou a normalização da produção açucareira nordestina. Para que isso fosse possível, o administrador holandês concedeu crédito para que vários produtores pudessem reconstruir os engenhos e preparar novas lavouras de cana-de-açúcar. Além disso, convidou diversos representantes da elite local para participar dos órgãos administrativos e reaqueceu o fornecimento de escravos africanos na região.

Sob o aspecto militar, Nassau organizou uma investida que garantiu o controle sobre a província das Alagoas e tentou, em um segundo momento, ocupar a cidade de Salvador. Paralelamente, buscou superar as rotineiras crises de abastecimento ao obrigar os proprietários de terra a plantarem mandioca em uma quantidade proporcional ao número de pessoas que habitavam o engenho. Contudo, não podemos limitar o papel desempenhado por Nassau às esferas econômica e militar.

Preocupado em ter seu governo legitimado pelos colonos que estavam sob o seu domínio, Maurício de Nassau capitaneou um

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