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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE MANAUS-AMAZONAS
PROCESSO Nº 0619407-64.2014.8.04.0001
FRANCISCA PEREIRA DO REGO LEITE, devidamente qualificada, por seus Advogados firmados in fine, nos autos do processo em epígrafe da AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO, PARTILHA DE BENS, REGULAÇÃO DE GUARDA E PEDIDO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO LIMINAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS que move em face de REUEL OTNI DIAS LEITE, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em cumprimento ao r. despacho de fl. 236 e sua respectiva certidão à fl. 237, apresentar sua RÉPLICA à CONTESTAÇÃO, o que faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:
Alega, em síntese, o Contestante que os fatos narrados pela autora carecem de verdade e, no arrazoado apresentado, tenta induzir este D. Juízo a erro, colocando-se na posição de vítima, apontando uma série de inverdades, que serão abordadas passo a passo:
1.1. O Contestante afirma conviver harmonicamente com sua filha, assistindo-a em todas as suas atividades cotidianas, sejam elas escolares ou familiares e que jamais contestou a paternidade da filha, julgando esta situação como manobra ardil da Autora para conseguir a guarda exclusiva da filha.
Quanto a estas declarações, no que tange à assistência à filha menor, não se trata de uma benécia que o genitor estaria presenteando sua filha, mas antes de tudo, uma obrigação de cunho legal e moral, todavia, Excelência, nada mais esclarecedor neste caso, que ouvir o depoimento da própria menor acerca do assunto em questão, não como forma de menosprezar o afeto do Pai (Contestante), mas para esclarecer que a assistência que a menor carece, sempre lhe foi dada pela sua Genitora (Autora), expondo-se a preferencia da menor em estar e permanecer na companhia da mãe.
Outro fato que causa surpresa é a alegação do Contestante em afirmar que jamais negou a paternidade da filha do casal, insinuando que trata-se ne manobra ardil e mentirosa no