Sistema De Corte Florestal Semimecanizado

Sistema de Corte Florestal Semimecanizado
Um conjunto de elementos e processos inter-relacionados e que encontram-se interagindo no desempenho de uma função podem ser definidos como um sistema. No caso de colheita florestal, o sistema consiste na somatória de todas as atividades parciais, desde a derrubada da árvore até o descarregamento da tora em seu destino final.
A etapa de corte florestal compreende as operações de derrubada e processamento. A atividade de corte semimecanizado utiliza a motosserra para derrubar, desgalhar e traçar, podendo ou não ter auxílio de ferramentas manuais no desgalhamento (SANT’ANNA, 2008).
A modernização da colheita florestal no Brasil teve inicio da década de 1970 com a indústria nacional introduzindo as motosserras profissionais no setor. E a evolução dessa mecanização trouxe muitos benefícios para a colheita florestal como máquinas com design ergonômico, motosserras leves e com menos vibração e ruído além de máquinas para mecanizar por completo a colheita (MACHADO, 2008)
Em colheita semimecanizada o sistema mais utilizado é o de toras curtas onde a árvore é processada no local de derrubada, sendo transportada para a margem da estrada ou para o pátio temporário em forma de pequenas toras, com menos de 6 metros de comprimento.
No presente trabalho serão apresentadas as diversas fases do corte florestal com motosserra.
Existem vários sistemas de corte, como por exemplo, o 1+1, constituído por um operador de motosserra e um ajudante, esta formação de equipe é a mais comum no setor florestal, tendo como ponto negativo a sobrecarga do ajudante que carrega todo o material de corte, pesando aproximadamente 18 kg. Entretanto, esta modalidade apresenta custos reduzidos e garante uma boa produtividade, visto o número reduzido de pessoas, o que implica em menores riscos de acidentes.
No sistema 1+2, trabalham um operador de motosserra e dois ajudantes. Algumas empresas adotam esta equipe com três pessoas, porém os custos aumentam, devido ao