Siptz e Bowlby

1100 palavras 5 páginas
A Relação Primitiva com a mãe

Spitz e Bowlby

.A relação mãe filho ocupa, no decorrer do 1ºano um lugar absolutamente único:
. Desenvolve-se à vista de todos, passa da não existência, para uma relação completamente presente.
. Trata-se de uma transição do fisiológico ao psicológico, pois por parte da criança ela é, no início, de um parasitismo total.
. Há uma diferença profunda entre a estrutura psíquica da mãe e a da criança, esta vive na dependência absoluta da mãe. A mãe ocupa o lugar do ego que o filho não possui.
. São precisos longos meses para que a mãe assuma o único e insubstituível rosto que a tornará o Objecto por excelência.

A construção da relação objectal
. Três estádios segundo Spitz nesta evolução: - O estádio não objectal (dos 0 aos 2/3 meses)
. O universo dualístico do recém-nascido é um mundo sem objectos e também sem amor. As suas reacções são sobretudo intero e proprioceptivas.
. A partir da 3º semana a criança reage positivamente à voz humana provocando esta, movimentos de sucção e sorrisos, quer o tom seja afectuoso ou severo.
. Ao fim do 2ºmês a face humana provoca o sorriso do bebé e a presença do adulto tem um efeito calmante.

- O estádio pré-objectal (dos 3 aos 7/8 meses)

. O sorriso da criança, à face sorridente do adulto, pode considerar-se a primeira resposta dirigida e intencional verdadeiramente social, contudo ainda limitada.
. O sorriso é indiferenciado ( a qualquer face ou máscara vista de frente).
. Ainda não é a pessoa que a criança distingue. A face é um precursor do objecto.
. Se o sorriso inicial (3 a 5 meses) só se dirige às pessoas, a partir dos 5 meses dirige-se também a objectos (brinquedos, biberão).

- Estádio objectal ( alcançado cerca do 8º mês)

. Esta fase é caracterizada pelo aparecimento do que Spitz descreveu como a “angustia do oitavo mês”. O bebé reage com medo à vista de uma pessoa estranha e na ausência da mãe. A mãe é agora de todas as outras pessoas que o

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