significado dos sentimentos
OS LUSÍADAS
PLANO DAS REFLEXÕES DO POETA
Para além dos três planos narrativos [viagem, mitológico, História de Portugal], há ainda o plano das reflexões do poeta, em obediência às normas da epopeia clássica. Os momentos em que o poeta intervém situam-se, maioritariamente, no final de alguns dos cantos e são constituídos por críticas, lamentações, reflexões e exortações aos portugueses.
▶ CANTO I
Est. 105 e 106 - «Oh! Grandes e gravíssimos perigos»»
Acontecimento motivador da reflexão
Tema da reflexão
Opinião do poeta
Por influência de Baco, em Mombaça prepara-se uma armadilha aos portugueses, que pretendem descansar nesse porto.
A fragilidade da vida humana
O homem está sujeito a inúmeros perigos, que ameaçam a sua existência, quer em terra, quer no mar. O poeta questiona como pode este «bicho da terra tão pequeno» impor a sua fragilidade às ameaças que se erguem contra ele.
▶ CANTO V
Est. 92 a 100 - «Quão doce é o louvor e a justa glória»
Acontecimento motivador da reflexão
Tema da reflexão
Opinião do poeta
Vasco da Gama acabou a narração da história de Portugal e da viagem marítima ao rei de Melinde e louva o valor dos portugueses. O poeta concorda, mas censura os seus contemporâneos por desprezarem a poesia. Crítica aos contemporâneos que desprezam a poesia.
O poeta afirma que em Portugal há heróis que realizaram feitos tão grandiosos como os da Antiguidade. Contudo os heróis antigos
(Alexandre, César) para além de se notabilizarem como guerreiros, amavam e protegiam as letras.
Critica os heróis portugueses que desprezam a poesia, o que faz deles homens «tão rudos e de engenhos tão remisso», ou seja, incultos.
Termina reafirmando, pelo muito amor que tem à pátria, a sua intenção de cantar os que não têm apreço pela poesia.
▶ CANTO VI
Est. 95 a 99 - «Por meio destes hórridos perigos»
Acontecimento motivador da reflexão
Tema da reflexão
Opinião do poeta
.Ao chegar à Índia, Vasco da Gama agradece a