Sigmund Freud

1374 palavras 6 páginas
Ética de Sigmund Freud Freud (1908) se interessa pelo tema da ética e da consciência moral pela via da clinica, ou seja, porque ele estudava uma relação entre a consciência moral e as patologias psíquicas. É verdade que Freud (1912-13, 1921, 1930) se interessava, mais do que outros psicanalistas, pelos comportamentos sociais, mas para ele a importância do estudo dos tabus, por exemplo, está em demonstrar que a sociedade, a moral e a neurose têm a mesma origem: a renúncia pulsional. O nosso eu rejeita muitos de nossos pensamentos por eles irem contra as normas da ética, normas estas que, durante toda nossa vida, são absorvidas por nossa psique. Estas normas éticas que foram absorvidas por nossa psique são chamadas por Freud de superego, palavra em latim que significa "sobre o eu". Segundo Freud, a função destas normas éticas seria conciliar as vontades do id das pessoas, tornando possível a existência das sociedades. Ou seja, o superego colocaria um limite nas exigências do id: o limite do aceitável pela sociedade. Para Freud a civilização tem início quando o homem percebe que depende do trabalho coletivo para melhorar sua convivência e a consciência moral e a ética nas relações, surge como forma de tornar possível esse projeto de vida coletiva, tal como afirma no Projeto (1895, p.119), “o desamparo inicial dos seres humanos é a fonte primordial de todos os motivos morais”.

Segundo Freud (1939) a ética se justifica pela necessidade de se delimitar os direitos da sociedade contra o indivíduo, os direitos do indivíduo contra a sociedade e os direitos dos indivíduos uns contra os outros. Freud afirma, em "Totem e tabu" ([1913] 1996), que moral, religião e organização social são provenientes de uma espécie de acordo entre irmãos. Acordo para que não mais se tentasse ocupar o lugar soberano do pai, o que implicaria o assassinato do mesmo; e não se praticasse a endogamia, o que também levaria à rivalidade e à violência. Não há nada de transcendental nem qualquer

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