sifilis congenita

7494 palavras 30 páginas
IMUNOLOGIA MATERNO-FETAL

APECTOS FUNDAMENTAIS DA IMUNOLOGIA MATERNO-FETAL

A sobrevivência fetal é um grande enigma do ponto de vista imunológico. Como apresenta antígenos de origem paterna, o feto deveria ser reconhecido e rejeitado pelo organismo materno.
O feto é portador de MHC (Complexo principal de histocompatibilidade) paternos e antígenos de histocompatibilidade menores, diferentes daqueles da mãe. E ainda assim, uma mãe pode gerar de maneira bem sucedida, vários filhos que expressam as mesmas proteínas de MHC estranhas originárias do pai.
Um dos problemas para que se surja uma explicação adequada é que a aceitação do aloenxerto fetal é tão normal que é difícil estudar o mecanismo que evita a rejeição; se o mecanismo de rejeição ao feto é raramente ativado, como analisar os mecanismos que o controlam?
Várias hipóteses têm sido sugeridas para explicar a tolerância normalmente demonstrada ao feto.
Foi proposto que por alguma razão o feto não é reconhecido como estranho. Há evidencias contra essa hipótese, pois mulheres que geraram vários filhos geralmente produzem anticorpos contra as proteínas do MHC paternas e antígenos de eritrócitos; A exposição materna a antígenos de origem paterna é comprovada pela identificação de anticorpos (Ac) citotóxicos anti-HLA de classe I e II em soro de multíparas. A detecção destes anticorpos é considerada sinal de reconhecimento das diferenças antigênicas materno-fetais, uma vez que sua incidência aumenta de acordo com o número de gestações, entretanto, ainda não está esclarecido qual é o papel destes anticorpos.
Entretanto, a placenta que é um tecido derivado do feto parece sequestrá-lo das células T maternas. O trofoblasto não expressa as proteínas clássicas do MHC de classes tipo I e II, tornando-se resistente ao reconhecimento e ao ataque pelas células T maternas. Os tecidos que não possuem a expressão da classe I são, entretanto, vulneráveis ao ataque por células NK por meio da expressão de uma molécula HLA

Relacionados

  • Sifilis congenita
    4697 palavras | 19 páginas
  • sifilis congenita
    1485 palavras | 6 páginas
  • sifilis congênita
    1781 palavras | 8 páginas
  • Sifilis Congênita
    2219 palavras | 9 páginas
  • Sífilis congenita
    2071 palavras | 9 páginas
  • Sifilis congenita
    2833 palavras | 12 páginas
  • sifilis congenita
    6354 palavras | 26 páginas
  • Sifilis Congenita
    5919 palavras | 24 páginas
  • sifilis congenita
    1725 palavras | 7 páginas
  • Sifilis Congênita
    708 palavras | 3 páginas