Siatema de Saúde Pública Brasileiro

Tanto no filme como no artigo são apresentados os principais acontecimentos da história brasileira, bem como a evolução do sistema de saúde brasileiro inserido em vários contextos históricos. Entretanto, o artigo também aponta a divisão do país, sua distribuição demográfica e econômica, e índices como: taxa de mortalidade infantil, expectativas de vida, gini, taxa de analfabetismo, entre outros. Apesar dos numerosos fatos históricos narrados em ambos, o grande enfoque é o contexto de saúde brasileiro, principalmente, a criação do SUS.
A criação do SUS foi resultado um grande movimento popular, a Reforma Sanitária Brasileira, que lutou desde a década de 70 para que a saúde no Brasil fosse pública e de acesso a todos, pois nessa época o sistema de saúde era, principalmente, de acesso aos mais abastados devido ao fato de a saúde no Brasil ser privatizada e praticamente exclusiva de quem pagava a previdência social ou realizava pagamento direto da consulta.
Visando à reorientação do sistema de saúde no Brasil, foi realizada em 1986 a 8ª Conferência da Saúde na qual se baseando de princípios como a saúde como direito do cidadão e a participação popular foi criado o Sistema Único de Saúde. Na Constituição de 1888 ocorre a aprovação do SUS e a confirmação da saúde como um bem social. Em 1990 foram escritas as Leis Orgânicas que são a 8.080 que especifica as atribuições e a organização do SUS e a 8.142 que institucionalizou as Conferências Nacionais de Saúde e estabeleceu conselhos de saúde e comitês intergestores nos níveis estadual e federal nos quais as decisões são tomadas por consenso.
O sistema de saúde atual tem três subsetores: o subsetor público (financiado pelo Estado), o subsetor privado (financiados com recursos públicos ou provados) e o subsetor suplementar (planos de saúde). Além disso, podemos destacar o surgimento de subsistemas públicos de saúde como o ESF e o SAMU que intensificaram o processo de descentralização.
Mesmo com a criação de um sistema