shduahdoa

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gunda condição que expõe a crise deste paradigma científico remete-se à mecânica quântica que evidencia a impossibilidade de se observar um objeto sem que haja interferência nele, resultando que “o objeto que sai de um processo de medição não é o mesmo que lá entrou” (pág. 25).
A terceira condição da evidente crise é o rigor matemático para explicar os eventos analisados. Tal rigor impõe situações tão restritas de compreensão que as transformam em condições indiscutíveis.
A quarta e ultima evidência da crise exprime-se sobre a teoria de Prigogine, que defende a quebra do modelo “mecanicista” e linear, propondo a transdisciplinaridade que uniu as ciências sócias e as naturais.
Finalizando seu discurso, Boaventura propõe um modelo a qual denomina “paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente” (pág. 37). Para justificá-lo ele traça quatro condições que norteiam e alimentam a ciência que deverá florescer: todo o conhecimento científico-natural é científico-social, todo conhecimento local é total, todo conhecimento é autoconhecimento e todo conhecimento científico visa constituir-se em senso comum.
Desta maneira, Boaventura busca fortalecer a idéia de que o conhecimento científico deva fundamentar-se na conciliação de diversas áreas das ciências existentes da atualidade, enfatizando a interdisciplinaridade e transdisciplinaridade para alcançar uma dimensão mais aproximada do real. As fronteiras entre as áreas de conhecimento devem limitar-se a pequenos detalhes, visto que todo e qualquer conhecimento desenvolvido pelo homem deve ser utilizado para promover-lhe uma vida decente.

gunda condição que expõe a crise deste paradigma científico remete-se à mecânica quântica que evidencia a impossibilidade de se observar um objeto sem que haja interferência nele, resultando que “o objeto que sai de um processo de medição não é o mesmo que lá entrou” (pág. 25).
A terceira condição da evidente crise é o rigor matemático para explicar os eventos analisados.

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