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o que significa considerar os objetos de investigação e o próprio trabalho do pesquisador em sua historicidade?

“Em História, as questões, que são sociológicas, importam mais que as respostas, efetivamente sociológicas. Certo, seria importante, por exemplo, saber se o crescimento no Império Romano se explica pelo modelo econômico de Harrod e Domar, ou por uma melhor alocução marginal de recursos, ou, ainda, simplesmente por facilidades fiscais; mas, qualquer que seja a resposta, o essencial não é pensar em formular a questão? Em outras palavras, é mais importante ter idéias do que conhecer verdades; é por isso que as grandes obras filosóficas, mesmo quando não confirmadas, permanecem significativas e clássicas. Ora, ter idéias significa também dispor de uma tópica, tomar consciência do que existe, explicitá-lo, conceituá-lo, arrancá-lo à mesmice. É deixar de ser inocente, e perceber que o que é poderia não ser. O real está envolto numa zona indefinida de com-possíveis não-realizados; a verdade não é o mais elevado dos valores do conhecimento.”
(Veyne, Paul – O Inventário das Diferenças. P. 54-55). Resumo: Entendemos por historicidade relacionada aos objetos de investigação uma estratégia entre outras possíveis no sentido da construção de um campo delimitado e organizado de pesquisa, onde, o pesquisador, se movimentará de acordo com as necessidades inerentes à aproximação a determinados objetos; quais sejam, no âmbito educacional, que é aquele que nos interessa e concerne mais imediatamente, a análise sobre livros escolares, estruturas arquitetônicas, políticas educacionais, fichas de matrículas, diários de classe, fotografias escolares, estudos biográficos, profissões docentes, populações escolares, estratégias de ensino, saberes docentes e discentes e uma plêiade de assuntos correlatos que compõem o universo da pesquisa em educação. O estudo deste universo, entretanto, tem, ou deve ter, uma finalidade, pois, só a partir de tal ocorrência é que se pode

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