Sexualidade Infantil de Freud

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As conclusões de Freud á respeito da sexualidade infantil provocaram muito espanto na sociedade do século XIX, pois nesse período a criança era tida como símbolo de pureza e até mesmo um ser assexuado. Todo esse espanto causado na época foi porque para todos a sexualidade era desenvolvida juntamente com a puberdade, pois era nessa fase que ocorriam mudanças nos corpos como crescimento de pêlos, menstruação, engrossamento da voz e um interesse sexual pelo genital. Mas Freud prova que a sexualidade pode ser reconhecida como um instinto que as pessoas nascem expressando de formas distintas de acordo com as fases do desenvolvimento.
Ele sintetizou em 4 fases o desenvolvimento sexual da criança até a adolescência, são elas: fase oral, fase anal, fase fálica e a fase de latência.
A fase oral ocorre no período de 0 a 1 ano e a parte do corpo com maior prazer na criança é a boca, que é o contato dela com o mundo. É por isso que o bebê tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de alimentar proporciona satisfação.

Fase anal ocorre de 2 a 4 anos, período que a criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior. É aí que a criança começa a ter noção de higiene. A zona de maior satisfação é a região do ânus. Também é conhecida como fase de birras.

Fase fálica de 4 a 6 anos - a atenção da criança vai para a região genital. De início a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis, mas quando percebem as diferenças entre os sexos, as crianças criam as chamadas “teorias sexuais infantis”, imaginando que as meninas não tem pênis porque foi arrancado. Surge então o complexo de Édipo, em que o menino apresenta atração pela mãe e se rivaliza com o pai, e na menina ocorre o inverso.

Fase de latência de 6 a 11 anos. Este período caracteriza-se pelo deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia

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