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1599 palavras 7 páginas
O EMPREGO NO SÉCULO PASSADO

Até o final da década de 70, século passado, era comuns, na região metropolitana de São Paulo, placas afixadas nos portões de pequenas, médias e grandes indústrias, com ofertas de emprego mais variadas. Famosas placas PRECISA-SE, que logo cedo tinham grande audiência de empregados e de candidatos a emprego. Não se conhecia desempregado. Não se falava tanto em desemprego. Não localizei estatísticas sobre o desemprego da década de 70, mas no início da década de 80 era de aproximadamente 4%. Porque era fácil, para qualquer um que chegava a São Paulo, obter um emprego de imediato, como vigia, faxineiro, servente, doméstica, frentista e, nas indústrias, como auxiliar de serviços gerais. No comércio, o fenômeno se repetia. Em todos os lugares e todos os dias. Bastava ter alguma experiência, muitas vezes dispensada, em alguns casos boa aparência – os anúncios ressaltavam essa “qualidade”, hoje a temos de outra forma, boa apresentação, já como premissa e com significado diferente daquele à época, que muitas vezes era preconceituoso, racista, discriminatório e discricionário -, e pessoas eram contratadas. Com carteira assinada. Curso ginasial (correspondente ao período entre quinta e oitava séries do ensino fundamental) era bem-vindo, colegial (atual ensino médio) garantia altos salários. Ninguém ficava na rua. Reproduzo o texto de alguns interessantes anúncios da época:
RECEPCIONISTAS
Moças com idade de 14 a 15 anos, com boa aparência. Apresentarem-se á Rua Honduras, 1300 (fim da Augusta).
A Empresa Folha da Manhã S/A.
Ampliando seu quadro de funcionários está admitindo:
AUXILIARES DE ESCRITÓRIO
ELETRICISITAS DE MANUTENÇÃO
PORTEIROS
PEDREIROS
SERVENTES DE PEDREIRO
AUX. PARA SERVIÇO BRAÇAL
FAXINEIROS
Oferece ótimo ambiente de trabalho, completa assistência médico-hospitalar e dentária extensiva aos dependentes.
E o curso mais procurado:
DATILOGRAFIA
CURSO DE FÉRIAS
Sem taxa de matrícula durante este mês. ESCOLA REMINGTON Rua

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