Serviço social

O “toyotismo” é uma forma de organização do trabalho concebida na Toyota Motor CO. a partir da década de 1950, cujos elementos constitutivos articulam a base sobre a qual emergem as características do desenvolvimento do capitalismo japonês, no pós-guerra. [...] São três as determinações que se destacam como elementos constitutivos na configuração do “toyotismo”: as modificações no processo de trabalho, os mecanismos institucionais e o sindicato-de-empresa.” (Oliveira, Eurenice. O Toyotismo no Brasil: desencantamento da fábrica, envolvimento e resistência. 2005. pp. 17/18)
Na década de 70 ocorre uma crise, altos índices inflacionários e mudança na distribuição de poder, na qual Alemanha e Japão estabelecem intensa concorrência por novos mercados, sendo antes o domínio apenas da economia norte-americana Ocorre neste contexto uma intensa competitividade entre as empresas, conseqüentemente ocorre uma melhoria dos produtos para garantir a rentabilidade da produção, porém ocorre uma precarização nas relações de trabalho, tendo em vista a presença de contratos temporários, salários baixos, redução ou eliminação de direitos sociais etc. É necessário para a manutenção do seu emprego, o trabalhador ser polivalente, em que deve exercer várias funções e com o mesmo salário, assim deixando de ser um trabalhador “especializado”. Com a crise de 1970, as idéias neoliberais são tidas como a saída desta crise, na qual resultarão no desemprego massivo, corte dos gastos sociais, legislação anti-sindical e amplo programa de privatizações dos órgãos do Estado. Tendo também repercussão no campo das políticas sociais, tornando estas cada vez mais focalizadas, descentralizadas e privatizadas. 4. As Mudanças no Mercado Profissional de Trabalho As alterações no mercado de trabalho do Serviço Social se dão devido ao retraimento do Estado em seu dever. Há uma predisposição à refilantropização social, onde associações passam a assistir à questão social, visando à