Serviço social: identidade e alienação

No etnocentrismo a visão a do mundo se dá pela perspectiva em que o grupo a qual pertencemos é o centro e os demais passam ser analisados através de valores, modelos, definições do nosso grupo, através de nossa definição de existência. O etnocentrismo pode ser conceituado como a busca pelo entendimento de mecanismos, modos, caminhos e razões para entender distorções provocadas por aquilo que é diferente de nós, tais como imagens, representações que são diferentes do nosso meio e de nós.
Há questões conflitantes que podemos destacar como pano de fundo do etnocentrismo, como o choque cultural provocado por um grupo diferente do nosso, chamado de um mal entendido sociológico, no qual estamos habituados a viver ou tão diferentes do “eu”, nesse quesito, vestuário, comportamento, alimentação, ou modo de agir, se socializar e falar do outro grupo que não pertence ao nosso, uma sociedade, pessoa ou grupo diferente. Porém entende-se que do seu modo, tais grupos sobrevivem no mesmo mundo em que vivemos. Tal choque propagado pela crise que isso provoca em ver nossa própria identidade cultural ser ameaçada. Pré-conceitos são posto a mesa, onde surgi questões como atribuir a uma cultura diferente da nossa, adjetivos como selvagens, bárbaros, primitivos ou ruins.
A identidade do grupo ao qual pertencemos acaba por se colocar como melhores, como postulados que algumas sociedades são perfeitas em detrimento de outras consideradas atrasadas, primitivas ou atribuídas de adjetivos tão pejorativos ou de menor valor.
Os diferentes grupos traduzem para si significados diferentes para objetos, adaptando ou enxergando para si outro valor diferente do sentido original determinado pela cultura que o criou.
Para o cientista Hermann Von Ihering, diretor do Museu Paulista, em nome de uma sociedade mais civilizada ou daquela chamada “ civilização ocidental” houve extermínio de índios, por serem considerados primitivos e bárbaros, seria estes empecilhos para o desenvolvimento e a