Sequencia Argumentativa
Diretoria de Educação e Ciência – DIAC
Disciplina: Língua Portuguesa
Curso: Tecnologia em Redes de Computadores
Turma: 20121.1.01415.1V
Ano letivo: 2012.1 – Carga-horária: 60h/a
Prof. Dr. Florêncio Caldas de Oliveira
Sequência argumentativa
Exercício
Leia o texto reproduzido a seguir e responda ao que se pede:
Subsídios para trabalhar com poesia em sala de aula
Mirian Mermelstein*
A autora fala das dificuldades em trabalhar com poesia em sala de aula e chama a atenção para a importância de resgatar o sentido que a poesia possuía na antiguidade, quando cumpria múltiplas funções como ritual, entretenimento, enigma, profecia, filosofia e competição. “É na atividade criativa com a língua que a criança constrói formas originais de ver o mundo (...) O aluno entra em contato com os recursos estilísticos da poesia para reconhecer, interpretar e criar”.
“A poiesis é uma função lúdica... Ela está para além da seriedade, naquele plano mais primitivo e originário a que pertencem a criança, o animal, o selvagem e o visionário, na região do sonho, do encantamento, do êxtase, do riso.”
(Johan Huizinga)
Poesia virou mito em nossas salas de aula. De modo geral, observamos resistências na escola em ler, interpretar, criar e recriar poemas. Poesia nos remete ao passado, coisa de nossos avós que declamavam para as visitas ou recitavam versos nas aulas de língua portuguesa.
A poesia reclama seu espaço e sua vez nesse planeta conturbado. Várias são as iniciativas de professores que recuperaram o prazer da leitura poética, a degustação de palavras combinadas, a viagem na fantasia das imagens, o fôlego da mesmice. Relatos publicados em sites e revistas de educação e os programas de cursos para professores provam que é possível romper o preconceito de que é difícil trabalhar com poesia.
“Poiesis”, palavra grega, significa “produzir, fazer,” criar uma realidade diferente da histórica e factual. A