Senhor
O autor desenvolve o texto querendo nos passar a informação de que nossa vida, nosso cotidiano são predeterminados e que essa predeterminação depende do contexto ou do ambiente em que estamos inseridos. Cita ainda que “Um sociólogo competente, diante de dois índices básicos de classe, como renda e ocupação, é capaz de fazer uma longa lista de prognósticos sobre o indivíduo em questão, mesmo que nenhuma outra informação lhe seja dada”. A tese é baseada no controle social e na estratificação social.
Há várias formas de controle social, métodos como a violência física, os controles políticos e legais, controle econômico, controles que nos condicionam a viver em função da moralidade, dos costumes e convenções, entre outros. Um dos controles exercidos sobre nós são os grupos, como somos influenciados pela dinâmica grupal, a necessidade de aceitação que temos nos faz enquadrar naquilo que é comum ao grupo. Mecanismos como a persuasão, o ridículo, a difamação e o opróbrio são utilizados ou para conseguir o que desejamos ou para rejeitar aquele que não corresponde com as “qualificações” que o grupo exige, nos remetendo a pensar sobre a frase de cultura popular “Diga com quem andas que te direi quem és”. Baseado nas informações de que o ser humano sente um desejo profundo em ser aceito, de que é capaz de reformular suas opiniões originais para se ajustar ao grupo, de que é possível a persuasão, sim, você é aquilo que seu grupo representa, você é exatamente como com quem anda. A partir do momento em que participa do grupo suas ações serão manipuladas, baseadas nos interesses comuns aos do grupo, pelo simples fato de não querer ser exposto ao ridículo, ser rejeitado ou banido do mesmo, ou seja, perder essa ligação social. Esse tipo de controle aparece não só nos grupos de amigos, aparece também, por exemplo, nas carreiras profissionais, ou no próprio círculo familiar. No círculo familiar, cita o texto “é nesse círculo que