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Com as mudanças ocorridas na sociedade em geral após a revolução industrial surgiram algumas duvidas a respeito de como se tratava a arquitetura, até então tido como correto e aceitável uma arquitetura acadêmica com raízes no passado e sem levar em conta as grandes mudanças ocorridas nas ultimas décadas. O homem sempre esteve em busca de novos caminhos e descobertas, e nesse tempo os arquitetos que não se enquadravam nos moldes da arquitetura acadêmica começaram a discutir e propor idéias de como conseguir formar uma nova arquitetura, a qual deveria supria as necessidades desses novos tempos, a era moderna.
Grandes congressos foram criados para a discussão dessas novas idéias, os CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) os quais tinham como intenção unificar os parâmetros do desenho moderno em arquitetura e urbanismo, consolidando esse movimento de vanguarda. O primeiro realizado em 1928 em La Sarraz teve como resultado a produção de uma declaração de princípios e intenções. O maior entusiasta e apoiador desses congressos e dessa arquitetura nova era Le Corbusier, arquiteto Frances. A partir desse primeiro CIAM foi estabelecido temas fundamentais para cada congresso, a proposta era estudas as questões para se extrair as soluções mais adequadas. Essa continuidade desses temas abrangeu desde a célula de habitação e se expandiu para a cidade como um todo.
O primeiro tema debatido foi a casa para padrões mínimos de existência, o qual pretendia enfocar o tema da solução mais eficaz para a célula mínima, em seguida foi discutido o arranjo das células em uma unidade, os edifícios ou blocos, levantando problemas como a altura dos edifícios. Outro tema debatido posteriormente foi a cidade funcional, sempre ampliando as escalas dos temas abordados sendo assim tirando conclusões no que diz respeito a todas as escalas e problemas de uma cidade.
Nos congressos eram apresentados trabalhos de vários arquitetos e urbanistas, com pranchas pré definidas para