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1. INTRODUÇÃO

A maioria dos metais provém dos minerais. Um mineral é uma substância de ocorrência natural cuja composição química varia entre limites definidos.
Têm uma aparência brilhante, são sólidos à temperatura ambiente (à excepção do mercúrio), são bons condutores térmicos e eléctricos e podem suportar deformações plásticas elevadas, pois possuem uma boa ductilidade à temperatura ambiente, (Chang, 1994).
Os materiais metálicos, são substâncias inorgânicas que contêm um ou mais elementos metálicos que podem possuir igualmente alguns elementos não metálicos, como é o caso, por exemplo, do azoto, do carbono ou do oxigênio
O ferro, o cobre, o alumínio, o níquel e o titânio, são exemplos de elementos metálicos.
Os materiais metálicos possuem uma estrutura cristalina, em que os átomos se dispõem de uma forma ordenada em arranjos do tipo CCC (cúbica de corpo centrado), CFC (cúbica de faces centradas) e HC (hexagonal compacta), como se pode ver na figura seguinte.

As estruturas cristalinas CFC e HC, são arranjos compactos, na medida em que os átomos estão aglomerados uns nos outros e o mais junto possível.
A estrutura CCC não é uma estrutura cristalina muito compacta.

A deformação plástica dos materiais metálicos processa-se ao nível microscópico através de deslocamentos atómicos segundo planos e direcções cristalográficas bem determinados e que são habitualmente designados por sistemas de escorregamento.
Como a estrutura CFC é a estrutura cristalina que possui mais sistemas de escorregamento activos, pode dizer-se que os metais que possuem este tipo de estrutura devem ser aqueles que apresentam mais deformabilidade a frio, (http://dspace.ist.utl.pt).

Os materiais metálicos agrupam-se em duas classes:

Materiais metálicos ferrosos
O grupo dos metais ferrosos, inclui os aços carbono, aços ligados, aços inoxidáveis e os ferros fundidos. Estes materiais caracterizam-se por conter uma percentagem elevada de ferro.

Materiais metálicos não