segunda guerra mundial
No final da Segunda Guerra Mundial o estado da maioria das economias a nível mundial era caótico, fosse pela participação direta na guerra ou fosse pelos efeitos colaterais que esta provocou nos territórios não atingidos pela mesma. Assim, tornou-se necessário instaurar um conjunto de normas que providenciassem uma recuperação rápida e eficaz, de acordo com as possibilidades. Foi assim que se tomaram uma série de medidas reformistas, como a nacionalização de alguns ramos económicos fundamentais, entre os quais se encontravam o sistema bancário, os transportes e a produção de energia. Contudo, já no ano de 1941, na Baía de Placentia (Terra Nova, Atlântico Norte), a bordo de um navio de guerra, os dirigentes Winston Churchill e Franklin D. Roosevelt tinham delineado as primeiras intenções a nível internacional acerca do que seria necessário fazer assim que a guerra terminasse. Os dois dirigentes assinaram em agosto a Carta do Atlântico, uma declaração de intenções que obrigava as Nações Unidas a estruturar um plano comercial a nível mundial, com características multilaterais. Seria com a Conferência Internacional de Bretton Woods (New Hampshire, EUA), em 1944, que as 44 nações presentes estabeleceriam as bases que estruturariam a economia durante trinta anos, apesar de ao cabo deste tempo ter entrado em colapso. Nesta altura foram criados o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional, que a partir de 1946 fariam empréstimos para a recuperação dos países mais necessitados e gestão das taxas de câmbio mundiais, além de financiarem desequilíbrios de longa duração da balança de pagamentos. Finalmente, em 1947 e como consequência desta mesma conferência assinou-se em Genebra o GATT ("General Agreement on Tariffs and Trade"), que obrigava à não discriminação do comércio entre Estados mais e menos desenvolvidos, à eliminação das limitações de quantidade de produtos transacionados, à