Schopenhauer

1123 palavras 5 páginas
VONTADE, FENÔMENO E REPRESENTAÇÃO

A vontade é infinita e jamais saciada, ao que se acrescenta que a base de todo querer é uma falta. A vontade age em e por meio de nosso corpo, livre e inconscientemente sem se deixar subjugar pelo intelecto. Ela expressa-se no ser humano através do desejo de manter-se vivo, na vontade de querer-viver ao máximo, tendo como inimiga a morte. O homem precisa da dor enquanto falta necessária à vontade para viver, mas não reconhece em si tal condição e por isso, atribui a causas exteriores, tanto o seu bem quanto o seu mal.

O homem é definido em três tipos de caráter: Caráter inteligível é a vontade em si no homem, caráter empírico é a incorporização da vontade no espaço e no tempo por meio da conduta do homem, e o caráter adquirido, que se forma a partir das relações do homem com o mundo. Seu caráter empírico informará ao seu caráter inteligível a sua vontade após a sua concretização. Formando assim o mundo como representação.

Vontade=Coisa em si. Mundo=Fenômeno, Espelho da vontade. Ou seja o indivíduo também é fenômeno.

O fenômeno é submetido às categorias da razão e está entrelaçado à questão da necessidade. A vontade, por ser a coisa em si, é livre e não tem nenhuma relação com a necessidade. O fenômeno e a vontade entram em contradição. O mundo, como objetividade da vontade é fenômeno, portanto ligado à questão da necessidade, enquanto que a vontade é livre, ou seja, a pessoa não é livre, mas sua ação no mundo, que refere-se à vontade é. O mundo é onde o homem pode reconhecer a vontade. Isto porque a vontade como essência, como coisa em si, é inconsciente em si mesma, necessitando da ação do homem para tornar-se consciente.

Relacionando a música com essa vontade insaciável, percebemos como músicos e compositores estão constantemente minados pelo desejo da perfeição, sempre buscando aprimorar sua técnica e suas habilidades, e como a música é infinita, apenas uma

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