Saúde do Trabalhador
É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um proces- so inaparente até formas graves, com alta letalidade.
Cadeia epidemiológica
Manifestações clínicas
A leptospirose humana apresenta manifestações clínicas muito variáveis, com diferentes graus de severidade. As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros clínicos graves associados a manifestações fulminantes. A fase precoce (leptospirêmica) da doença é caracterizada pela instalação abrupta de febre, comumente acompanhada de cefaleia e mialgia e, frequentemente, não pode ser diferenciada de outras causas de doenças febris agudas. Em aproximadamente 15% dos pacientes, a leptospirose progride para a fase tardia( fase imune) da doença, que é associada com manifestações mais graves e potencialmente letais.
Tratamento
Fase precoce • Amoxacilina › Adultos: 500mg, VO, 8 em 8 horas, por 5 a 7 dias; › Crianças: 50mg/kg/dia, VO, a cada 6 a 8 horas, por 5 a 7 dias; ou • Doxiciclina: 100mg, VO, 12 em 12 horas, por 5 a 7 dias.
Fase tardia • Adultos › Penicilina G Cristalina: 1.5 milhões UI, IV, de 6 em 6 horas; ou › Ampicilina: 1g, IV, 6 em 6 horas; OU › Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h; ou Cefotaxima 1g, IV, de 6 em 6 horas. • Crianças › Penicilina cristalina: 50 a 100.000UI/kg/dia, IV, em 4 ou 6 doses; ou › Ampicilina: 50 a 100mg/kg/dia, IV, dividido em 4 doses; ou › Ceftriaxona: 80 a 100mg/kg/dia, em 1 ou 2 doses; ou Cefotaxima: 50 a 100mg/kg/dia, em 2 a 4