satelites

Dentro do globo existe uma quantidade de gás a baixa pressão, que é talvez a parte mais importante no processo das luzes visualizadas, juntamente com o gerador de tensão. Há uma ddp (diferença de potencial) muito alta entre o vidro o gerador, então as descargas elétricas, do gerador, causam a excitação das moléculas do gás aprisionado no globo, ionizando muitas dessas moléculas. A ionização do gás irá transformar grande parte dele em plasma, e os átomos que ficaram excitados voltarão ao estado de início, liberando a energia que a eletricidade lhes deu, emitindo a luz.
Quando o gás está ionizado, ou seja, se torna o plasma, se forma um grande condutor elétrico. Os raios avistados são a corrente formada pelo gás do plasma. Quando tocamos a esfera do globo, o raio vai em nossa direção, pois agimos como um condutor, ‘chamando’ a eletricidade, e como fio terra.
As cores dos raios dependem do gás que foi utilizado para preencher o vidro, como por exemplo, se estiver preenchido por argônio, as luzes adquirirão uma coloração de verde azulado até um verde brilhante. No caso de neônio, a cor produzida vai do roxo-alaranjado até uma coloração de roxo mais forte. o do plasma, que é o quarto estado da matéria, proveniente de gases ionizados, onde haverá uma dissociação das ligações químicas do gás. Além do gás, estarão presentes elétrons e íons positivos, que serão provenientes da ionização. Diferente do gás, as partículas do plasma não ficam totalmente dispersas, e sim ‘unidas’ pela corrente elétrica e pelo campo magnético que é formado. O plasma tem uma capacidade aproximadamente infinita em questão de condutividade elétrica.
Um exemplo de plasma que podemos encontrar na natureza são os raios, o fogo, auroras e o item mais importante para a vida na Terra, o Sol. Todas as estrelas são grandes esferas maciças de plasma superaquecidos por fusão nuclear.

Parte do objetivo : Demonstrar para os alunos e professores a descoberta de Nicola Tesla, a lâmpada de Tesla por