saint-simon e a nova ciecia dos fenomenos

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Claude-Henri de Rouvroy - Conde de Saint-Simon -, apesar de pertencer à nobreza, avaliava que o Antigo regime (absolutismo ) estava corrompido e não podia durar muito mais. Durante a Revolução Francesa, renunciou ao título de conde e dotou o nome plebeu Claude Henri Bonhomme. Saint-Simon via a história como uma sucessão de épocas críticas (momentos de crise ) e épocas orgânicas ( assentadas em crenças e valores bem estabelecidos ). Defendia a ideia de que o apogeu de um sistema coincidia com o início de sua decadência e apontava três épocas orgânicas na história ocidental: a Antiguidade Greco-romana, seguida pela época crítica das invasões bárbaras; a Idade Média, seguida pela época crítica do Renascimento até a Revolução Francesa, e a era industrial, que já se podia vislumbrar. Detectava a existência de duas grandes classes em sua época e na sociedade francesa em particular: a dos ociosos ( a realeza, a aristocracia e o clero, os militares e a burocracia que administrava a estrutura dos que nada produziam ) e a dos produtores ou industriais ( cientistas, engenheiros, médicos, banqueiros, comerciantes, industriais, artesãos, lavradores, trabalhadores braçais, enfim, todos os cidadãos úteis para o desenvolvimento da França ). Para que a sociedade pós revolucionária francesa se firmasse seria necessário que a ciência tomasse o lugar da autoridade da Igreja, formando-se assim uma nova elite, agora científica. A ciência deveria substituir a religião como força de coesão. Os cientistas substituiriam os cléricos e os industriais, os senhores feudais. A aliança dos cientistas com os industriais conformaria a nova classe dirigente.

AUGUSTE COMTE E O POSITIVISMO

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