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Os sofistas

Os sofistas eram professores profissionais itinerantes que instruíam os jovens e faziam conferências em que mostravam a sua eloquência a troco de dinheiro. O seu surgimento está relacionado com o sistema político democrático que, depois de Atenas, passou a vigorar em muitas cidades-estado gregas. Enquanto a monarquia ou a oligarquia foi o sistema político preferido, o poder político estava nas mão de um pequeno número de indivíduos e a aprendizagem do seu exercício fazia-se sobretudo pelo convívio com os mais velhos. Mas, a partir do momento em que a democracia se tornou a forma de governo dominante na Grécia, esta educação tradicional deixou de ser eficaz. Como grande parte das decisões eram agora tomadas em assembleias de cidadãos, o domínio da palavra, a capacidade de persuasão, passou a ser decisiva para o acesso e o exercício do poder político. Na ausência de universidades e de um ensino para jovens adultos, foram os sofistas que forneceram a educação de agora em diante necessária para ser cidadão, isto é, para participar activamente na vida política da cidade.
Não é, portanto, de admirar que os sofistas atraíssem os jovens gregos que aspiravam à vida política e possuíam as elevadas quantias que, segundo, Platão ou Xenofonte, por exemplo, exigiam como honorários. As suas lições tanto eram dadas em círculos restritos de discípulos como em seminários ou em conferências públicas ou exibições, cujo fim era sobretudo dar mostras de saber e atrair alunos. Estas exibições tanto podiam consistir em convidar a audiência a pôr questões como em declamações feitas com base em textos escritos, frequentemente sobre temas da mitologia.
Conhecemos o nome de cerca de 30 sofistas, embora tenham sido certamente muitos mais. Os mais importantes foram, tanto quanto sabemos, Protágoras, Górgias, Pródico e Hípias.

Principais sofistas

Protágoras

Protágoras (c. 490-c. 420 a. C.) era originário da cidade de Abdera e foi talvez o mais famoso dos sofistas.

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