Romantismo
“A queda da Bastilha” (Jean Pierre Houël, 1789)
A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789)
“A Liberdade guiando os povos” (Eugéne Delacroix, 1830)
* ascensão burguesa: busca de expressão artística original
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (SÉC. XVIII)
mecanização da produção
* contradições: progresso e miséria
POÉTICA ROMÂNTICA
“Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas
Passam tantas visões sobre meu peito!
Palor de febre meu semblante cobre,
Bate meu coração com tanto fogo!”
[Álvares de Azevedo]
* egocentrismo: o Eu no centro do mundo
POÉTICA ROMÂNTICA
“Nosso céu tem mais estrelas!
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores”
(Gonçalves Dias)
* nacionalismo: valorização da “cor local”
POÉTICA ROMÂNTICA
“Derrubemos a golpes de martelo as teorias, as poéticas e os sistemas. [...] Não existem nem regras, nem modelos!”
(Victor Hugo)
* liberdade: recusa de modelos clássicos
POÉTICA ROMÂNTICA
* sentimentalismo: emotividade
* atmosferas oníricas
* sonho, imaginação, loucura, irracionalidade
“O pesadelo” (Henry Fuseli, 1790-91)
POÉTICA ROMÂNTICA
* idealização: personagens, ambientes
* maniqueísmo: Bem X Mal
* herói: honra, coragem
* figura feminina: perfeição, sensualidade
“Madame Récamier” (François Gérard, 1802)
POÉTICA ROMÂNTICA
* natureza: panteísmo (religiosidade) expressão de estados de alma
“Viajante observa um mar de bruma”
(Caspar Friedrich, 1817-18)
POÉTICA ROMÂNTICA
* valorização do selvagem, do primitivo, do exótico
“Chefe camacã mongoió”
(Jean-Baptiste Debret, 1834)
POÉTICA ROMÂNTICA
“Valente na guerra
Quem há como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?”
[Gonçalves Dias]
* indianismo: o índio como herói (inspiração medieval) construção da nacionalidade
POÉTICA ROMÂNTICA
* pessimismo: noite, morte, spleen
“Saturno devorando um filho”
(Francisco de Goya, 1819-23)
POÉTICA ROMÂNTICA
“Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento