Romantismo
Antecedências
Os fatos históricos do século XVIII, como a revolução francesa e a revolução industrial, determinaram a formação da vida cultural e intelectual da época.
Devido às guerras havia um mal estar universal. Deus, como o ponto de referência da justiça tinha desaparecido, tudo partiu em pedaços. O papel de Deus tinha de ser tomado pelos poetas e escritores, pelos criadores da literatura.
A invenção da tipografia pelo alemão Johannes Gutenberg tinha como resultado o desenvolvimento da impressão em grandes quantidades.
Os livros, que antigamente eram considerados como artigos de luxo, tornaram-se acessíveis para as camadas inferiores da sociedade e para as mulheres.
Desenvolveu-se a conceção do socialismo e do liberalismo.
O romantismo formou-se no Brasil bastante tarde, em meados dos anos 1800, mas o surgimento dele já tinha começado mais cedo.
Com a chegada da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808 iniciou o progresso da independência devido à insatisfação das classes dominantes do país.
Esta mudança significativa trouxe influências positivas também. Com a transferência da sede da família real apareceram novos modelos literários, apresentou-se oportunidade para os valores culturais provenientes da Europa, especialmente para a literatura francesa, inglesa e italiana exercerem influência sobre a cultura brasileira.
A proclamação da independência do Brasil no ano de 1822 levou à formação da teoria nacionalista. A partir desta data a sociedade transformou-se. Era preciso criar a imagem do novo país independente.
Gerou-se a conceção do tempo livre. A leitura já não era privilégio das camadas ricas da sociedade, tornou-se costume da burguesia também.
Ainda por cima, não só romances, mas também críticas eram lidas regularmente pelo homem da rua.
Romantismo no Brasil – Desenvolvimento; Características; Personagens
Pode-se considerar como ponto de partida do romantismo brasileiro a publicação da revista Nitheroy–