rodovia castello branco
A pavimentação rodoviária no Brasil já foi objeto de estudos e praticas de construção desde longa data, quando experientes técnicos do então DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) formularam normas e procedimentos que se tornaram, com suas sucessivas atualizações, o estado da arte na Engenharia Rodoviária.
A partir dos anos 50, as técnicas de pavimentação tiveram um grande desenvolvimento graças ao intercambio entre Brasil e Estados Unidos nessa área. A consequência foi a origem da primeira edição do Manual de Pavimentação, em 1960, em função do esforço coletivo de técnicos do DNER.
A segunda edição do Manual foi lançada em 1996, incorporando todo o progresso tecnológico acumulado durante o período, incluindo modificações nos materiais, nos equipamentos e nas técnicas usadas. Essa segunda edição foi objeto de revisão e atualização, resultando na presente terceira edição, ocorrida já no âmbito do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Os pavimentos são estruturas de múltiplas camadas construídas sobre a terraplenagem e destinadas, técnica e economicamente, a resistir aos esforços oriundos do trafego e a melhorar as condições de rolamento.
As funções do pavimento, de acordo com a NBR 7207/82, são resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo trafego, melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança e resistir aos esforços horizontais que nele atuam tornando mais durável a superfície de rolamentos.
Pode-se classificar os pavimentos em quatro tipos, os pavimentos flexíveis, pavimentos rígidos, pavimentos semi rígidos e pavimentos invertidos.
- Pavimentos flexíveis: são aqueles constituídos por camadas que não trabalham a tração, exceção feita ao revestimento que pode ou não suportar esse tipo de esforço. Normalmente são constituídos de revestimentos betuminosos delgados sobre camadas puramente granulares. A capacidade de suporte é função das características de