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Embora soe bastante lógico que a comunicação deve ser uma ferramenta para que a organização consiga ser bem sucedida, na prática a implementação da comunicação estratégica pode ser bastante complicada, por diversas razões. Primeiramente, muitas empresas não possuem uma estratégia bem definida; há organizações que não possuem uma estratégia desenvolvida, ou ainda que a tenham é bastante vaga ou não reflete a realidade da empresa ou do mercado. Com isso, os objetivos de performance tornam-se arbitrários, mais baseados em comportamentos passados e nos interesses de cada área funcional, do que no real potencial da organização. A comunicação, nesse contexto, tem como objetivo auxiliar a diretoria a articular a estratégia organizacional, de forma que cada área compreenda, se relacione e use a estratégia organizacional como ponto de partida para a criação de suas estratégias e objetivos funcionais.
Outro ponto importante é que a função de comunicação deve se articular para trabalhar e atender as diversas áreas da empresa, com suas necessidades específicas, sempre mantendo o foco no resultado global e na missão da organização. É claro que definir prioridades é bastante delicado, pois cada área terá uma visão diferente sobre o que é relevante e sobre quais demandas deve-se priorizar, e é nesse contexto que a comunicação atuará.
É também bastante comum que as empresas desenvolvam suas estratégias de forma reativa ao aparecimento de problemas, o que leva, por vezes, a uma abordagem de comunicação interna pouco participativa.
Todas essas dificuldades devem ser consideradas no desenvolvimento do plano estratégico de comunicação e