rexona
Wanderley Barbosa 1
Sérgio F. Crispim 1
freitaswanderley@uol.com.br
scrispim@uol.com.br
1 Universidade Municipal de São Caetano do Sul – IMES – SP, Brasil
RESUMO
Este artigo discute a aplicabilidade das Teorias do Caos e da Complexidade ao campo da
Administração das organizações. Neste sentido são propostos cinco “princípios orientadores”, baseados nessas teorias, que podem ser adaptados às práticas administrativas. Busca-se demonstrar a aplicabilidade, com resultados positivos, por meio de três vias: revisão bibliográfica e identificação de cinco princípios orientadores para a análise de comparação de padrão prognóstico ao empírico; análise do “caso Promon”, uma empresa brasileira que tem nas suas práticas de gestão orientações dessas teorias, e entrevistas com especialistas – pessoas que são estudiosos e/ou tiveram experiências com a aplicação dessas teorias na gestão de organizações. As Teorias do Caos e da Complexidade demonstram que tanto o equilíbrio quanto a previsibilidade são exceção, e não regra, válidos apenas para um estreito conjunto de situações. A vida organizacional é um fenômeno crescentemente complexo, instável e imprevisível, e, portanto, deve ser tratado sob uma perspectiva condizente com esta realidade.
Palavras-chave: Teoria das Organizações. Teoria da Complexidade. Teoria do Caos. Gestão
Estratégica.
1. INTRODUÇÃO
As Teorias do Caos e da Complexidade introduziram novos paradigmas que estão alterando significativamente o modo como os cientistas compreendem e explicam o funcionamento do mundo. Na economia e nos negócios, segundo Capra (1982, 1998), Cunha et al (2001), Morin (1990, 2000), Levy (1994), Pascale et al (2000), Phelan (1995) e Stacey
(1994, 1995, 1996, 1998) entre outros, esses novos paradigmas podem trazer lições que possibilitam enorme desenvolvimento no campo conceitual e prático da gestão das organizações, encontrando-se em uma zona