Revolucoes classicas
Durante a Idade Média[->18], Árabes[->19] como Edrisi[->20], Ibn Battuta[->21] e Ibn Khaldun[->22] aprofundaram e mantiveram os antigos conhecimentos gregos. As viagens de Marco Polo[->23] espalharam pela Europa[->24] o interesse pela Geografia. Durante a Renascença[->25] e ao longo dos séculos XVI[->26] e XVII[->27], as grandes viagens de exploração reavivaram o desejo de bases teóricas mais sólidas e de informação mais detalhada. A Geographia Generalis de Bernardo Varenius[->28] e o mapa-múndi de Gerardo Mercator[->29] são exemplos importantes.
Durante o século XIX[->30] - especialmente a partir de 1870 -, a Geografia foi sendo discretamente reconhecida como disciplina e se tornou parte dos currículos universitários[->31]. Ao longo dos últimos dois séculos, a quantidade de conhecimento e o número de instrumentos aumentou enormemente. Há fortes laços entre a Geografia, a Geologia[->32] e a Botânica[->33].
No Ocidente[->34], durante os séculos XIX e XX[->35], a disciplina geográfica passou por quatro fases importantes: determinismo geográfico, geografia regional, revolução quantitativa e geografia radical.
O determinismo geográfico[->36] defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Deterministas