Revoluçoes e durkheim

501 palavras 3 páginas
David Émile Durkheim, nasceu em Épinal, Vosges, em 15 de abril de 1858. Freqüentou a École Normale Supérieure em Paris e interessou-se por filosofia.
Fundador da sociologia, Durkheim combinou a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Sua contribuição tornou-se ponto de partida do estudo de fenômenos sociológicos como a natureza das relações de trabalho, os aspectos sociais do suicídio e as religiões primitivas.
As referências necessárias para situar o pensamento de Durkheim são, por um lado, a Revolução Francesa e Revolução Industrial e, por outro, o manancial de idéias que, sobre esses mesmos acontecimentos, vinha sendo formado por alguns autores, como Auguste Comte, passariam a ocupar um lugar de destaque na história da Sociologia.
Morreu em Paris, em 15 de novembro de 1917.

Desde seu retorno da visita à Alemanha, em 1886, Durkheim possuía um "projeto" no sentido sartriano: a fundação de um novo campo científico. Não é fácil avaliar até que ponto a estadia no exterior o influenciou nesta direção. Bernard Lacroix (1984) tem razão quando diz que, muitas vezes, esta viagem tem sido subestimada ou sobrevalorizada pelos críticos e comentaristas da obra durkheimiana (1). Um autor como Terry Clark (1968b ) considera que L'Année Sociologique toma como modelo de pesquisa coletiva os institutos alemães, em particular o laboratório de psicologia de Wundt (2). Outros foram mais longe, ao dizer que a sociologia era uma ciência totalmente "importada" da Alemanha (3). Algumas vezes, é o próprio Durkheim que induz o leitor a desconsiderar a influência alemã; em textos posteriores ele tende a apresentar a sociologia como uma "ciência essencialmente francesa" (4).
Na verdade, apesar de um passado promissor (Saint-Simon, Proudhon, Comte) , as ciências sociais desenvolveram-se tardiamente na França. Durkheim tem consciência disso quando afirma que, no início de seus estudos, era da Alemanha que ele "esperava as luzes" (5). Procurando refletir sobre o assunto, ele chega

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