REVOLTA DE BARREM

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Revolta no Barein A Revolta no Barein são uma série de violentas manifestações que ocorrem no país como parte da série de protestos que ocorrem no mundo árabe.
No país, os protestos têm, em grande parte, o objetivo de uma troca do sistema de governo do país, da monarquia constitucional por um sistema parlamentarista, além de mais liberdades democráticas, de maior igualdade entre a maioria xiita do país, que se queixa de suposta discriminação por parte da dinastia sunita que os governa, a família Al-Khalifa.
Os protestos foram inicialmente destinados a obter maior liberdade política e igualdade para a maioria da população xiita, logo se expandiram para acabar com a monarquia do Rei Hamad na sequência de um ataque mortal na noite de 17 de fevereiro de 2011 contra manifestantes na Praça da Pérola em Manama, conhecida localmente como a Quinta-Feira Sangrenta
Com a escalada das manifestações o governo recorreu a ajuda militar do conselho de cooperação do Golfo o grupo formado pela monarquia sunista, sob liderança da arabia Saudita.
Os protestos foram violentamente reprimidos e terminaram com a morte de pelo menos 40 pessoas. Um dia depois da intervenção, o rei do Bahrein declarou lei marcial e um estado de emergência de três meses.
A Praça da Pérola foi “limpa” de manifestantes e a estátua icônica em seu centro foi destruída.
A resposta da polícia tem sido descrita como uma repressão "brutal" contra os manifestantes pacíficos e desarmados, inclusive médicos e blogueiros. A polícia realizou incursões em casas a noite em bairros xiitas, espancamentos nos postos de controle, e negação de cuidados médicos em uma campanha de intimidação. Mais de 2.929 pessoas foram presas, e pelo menos cinco pessoas morreram devido à tortura enquanto estavam sob custódia da polícia.
Apos a repressão o regime sinalizou algumas concessões em buscar uma reconciliação nacional.
Foi criada uma comissão para investigar as acusações de abuso contra os direitos Humanos e uma reforma

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