Resumo o mistério da casa branca

O Mordomo da Casa Branca, que introduz o personagem ficcional Cecil Gaines), o mordomo - negro - do título, para a partir de suas memórias, digredir através de uma narrativa engessada sobre boa parte da história dos conflitos raciais e de direitos civis dos EUA. Curioso também é como Lee Daniels, diretor negro, constrói uma história relativa à antepassados seus com um olhar tão melodramático, procurando sempre as lágrimas fáceis. Na verdade, o Cecil Gaines de Forest Whitaker que serviu presidentes na casa branca por cerca de trinta e quatro anos. Assim como o Eugene, Cecil nasceu em uma fazenda algodoeira que, durante a década de 1920, ainda tratava os negros como escravos. Viu seu pai morrer brutalmente na mão de um capataz, mas por condescendência de uma senhora acabou sendo levado para ser um "negro de casa". Esse é apenas o primeiro momento em que um branco aparece como redentor dos negros em O Mordomo da Casa Branca.

Em seu tempo como serviçal da casa grande na fazendo, Cecil aprendeu exemplarmente como servir os brancos. Logo que completou a maioridade, abandonou a fazenda e depois de perambular pelas ruas, foi admitido em um restaurante de pequeno porte. Seu bom trabalho fez com que fosse indicado para servir em um estabelecimento maior em Washington DC. Sua discrição, talento e aparente postura apolítica chamou a atenção de um dos assessores da casa branca que frequentavam o lugar. E assim que apareceu uma vaga para mordomo, Cecil foi convidado para ocupar o lugar. E durante décadas, serviu presidentes como Eisenhower (Robin Williams), Kennedy (James Marsden), Nixon (John Cusack), Johnson (Liev Schreiber) e Reagan (Alan Rickman).

Pela premissa, é inegável que O Mordomo da Casa Branca se torne objeto de interesse, onde se espera algumas revelações bombásticas sobre os presidentes. Ledo engano. Reverencioso, o filme apenas tateia uma superfície caricatural. Eisenhower faz o intelectual interessado por artes, primeiro a integrar negros e brancos