Resumo:A crise e a reestruturação do Estado-Nação

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Resumo: A crise e a reestruturação do Estado-Nação O estado “moderno”, aquele nascido com a Revolução Francesa, e que caracterizou o século XX apresenta algumas funções e teorias que tentam interpreta sua natureza. Alguns estudiosos encontram suas raízes no processo de transição da sociedade feudal para o absolutismo (Muir, 1997), a partir da necessidade, de um lado, de as classes mercantis emergentes eliminarem as barreiras comerciais, e de outro, da aristocracia que procura romper com a fragmentação política e territorial medieval, assim como a autoridade papal.
Muitos pesquisadores interpretam a criação do Estado moderno como um contrato entre cidadãos que se institucionaliza – cria uma instituição -, quando as partes renunciam porções de sua liberdade e recursos em troca, basicamente, de segurança (Muir, 1997). Segundo Taylor, com o aparecimento no século XVI da economia-mundo capitalista-mercantilista, a estruturação dos Estados ganha novo impulso diante da necessidade reforçada de ampliar e assegurar mercados.
Este impulso levou a organizar os Estados a partir de dois modelos básicos: o absolutista – presente na França, Suécia, Espanha ou Prússia – e as monarquias constitucionais – caso da Inglaterra e Holanda – (Held et al. 1999). Ambos os modelos, apesar de suas notáveis diferenças, compartilham elementos de centralização do poder, rompendo as estruturas feudais, e, sobretudo, assumem a responsabilidade não gratuita de defender os interesses econômicos do Estado.
Portanto, a partir do século XVIII o Estado é resultado e instrumento da modernidade, de uma nova estrutura não aristocrática, porém clássica; de uma cultura laica; de uma nova fé baseada na ciência, na razão e no processo; e de uma economia preparada para abrir caminho para a industrialização e ao capitalismo de mercado (Harvey, 1989; Wallertein, 1991).
A palavra Estado apresentam várias interpretações e sinônimos. O geógrafo Joan Eugeni Sànchez (1992), propõe quatro acepções básicas:

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