Resumo rawls uma teoria da justiça capítulo 1

1749 palavras 7 páginas
Capítulo 1 – Justiça como equidade

Neste capítulo o autor apresenta sua idéia de justiça como equidade, que pretende generalizar e abstrair ainda mais o tradicional conceito de contrato social. Este contrato é substituído por uma situação hipotética inicial pautada por restrições de conduta que conduzirão a um acordo sobre os princípios da justiça. Seu objetivo é elaborar uma teoria de justiça social que se contraponha ao modelo de justiça utilitarista.

Partindo da noção intuitiva que as estruturas sociais com suas posições sociais variadas levam pessoas de origens diferentes a expectativas de vida diferentes, dadas circunstâncias políticas, sociais e econômicas. Isto significa que as estruturas sociais favorecem alguns pontos de partida mais que outros, gerando desigualdades profundas que não podem ser justificadas por meio de noções como mérito ou valor. É justamente a essas desigualdades supostamente inerentes a uma sociedade que os princípios de justiça social devem ser aplicados. Uma concepção inicial de justiça social deve fornecer um padrão pelo qual os aspectos distributivos de uma sociedade devam ser avaliados

Na concepção de justiça como equidade, Rawls concebe um contrato social norteado por princípios de justiça que pessoas livres e racionais, preocupadas com seus próprios interesses aceitariam em uma posição inicial de igualdade. Estes princípios determinarão todos os acordos subseqüentes, tipos de governo e tipos de cooperação social. Esta posição inicial de igualdade corresponde ao estado de natureza da teoria tradicional do contrato social (estágio anterior à sociedade civil no qual não há governo ou leis únicas instituidas) e é entendida como uma situação puramente hipotética na qual ninguém conhece seu lugar na sociedade, a posição de sua classe social, distribuição de habilidades, disponibilidades psicológicas ou inteligência, nem suas concepções de bem. As decisões estão permeadas por um véu da ignorância que garante que ninguém seja

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