Resumo do texto " Caracteristicas Fundamentais e Pressupostos Da Teoria Microeconomica convencional”

Resenha do texto “ Caracteristicas Fundamentais e Pressupostos Da Teoria Microeconomica convencional”

Existem muitas críticas externas à teoria microeconômica neoclássica. A percepção de que a realidade do mercado fica entre os extremos da concorrência perfeita e do monopólio puro vem de anos e tem se relacionado profundamente com desenvolvimento do capitalismo e sua tendência a centralização do capital.
Existe uma verdade sobre as relações econômicas, mas que ela é complexa, e pode ser vista sobre vários ângulos. A comprovação dos modelos ou teorias econômicas depende da sua capacidade de previsão prática, da efetividade das políticas econômica que neles se baseiam, e do grau de consenso que sobre eles se forma. Para desenvolver modelos, não existe apenas um método básico mas dois: o método hipotético-dedutivo, que foi efetivo em desenvolver os modelos de equilíbrio microeconômico, mas é perigoso quando quer se estender para outras áreas, e o método do fato novo. Este método tem sido aplicado com êxito na solução dos problemas macroeconômicos e da teoria do desenvolvimento. O primeiro método está baseado no individualismo metodológico, o segundo em uma perspectiva onde o todo não é a simples soma das partes. Com tudo, como é possível e necessário combinar a indução e a dedução, é possível combinar a perspectiva histórica compreensiva com a busca dos mecanismos sociais racionais explicativos.
O que se tem hoje, em termos de microeconomia, é o confronto entre a abordagem tradicional e um conjunto de abordagens alternativas. Não se tem uma teoria alternativa completa para se por no lugar da antiga.

Então temos de um lado, uma teoria completa, logicamente consistente, mas cheia de hipóteses irrealistas. E do outro lado algumas abordagens sobre temas microeconômicos específicos que partem da constatação de um fato essencial do mercado capitalista: a acumulação como motor do processo de produção e a centralização do capital como decorrência.

Se não há teoria