Resumo do livro O príncipe de Nicolau Maquiavel

O livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel é constituído por 26 capítulos, tendo dedicatória para Lorenzo II de Médici. Do primeiro ao décimo primeiro capitulo fala-se do principado hereditário e do principado novo, mostrando que a dificuldade maior é em manter um principado novo, tendo como barreira natural a de suprir as expectativas dos que o colocaram lá, obviamente por não poder, não mantém os como amigos e não pode tomar medidas calorosas, por estar em debito com os mesmo. Explica que para manter o território adquirido em segurança, deve respeitar duas regras: primeiro é extinguir a linhagem do príncipe anterior e, segundo, não alterar as leis e nem os tributos cobrados. Mas a dificuldade maior é quando a província tem costumes e leis diferentes, nesse caso a melhor solução é que o conquistador vá morar no território conquistado, pois assim consegue ver nascerem às desordens, que podem rapidamente ser evitas, se não mora-se lá, só tomaria conhecimento quando já estivesse sem solução. Os principados são governados de duas maneiras diferentes por um príncipe e seus servos, os quais, feitos ministros com o seu consentimento ou por um príncipe e por barões, os quais, não por concessão, mas por antiguidade de sangue, mantêm o titulo. Os problemas começam quando se da inicio á introdução dos novos modos e ordem para assim fundar seu próprio estado e sua própria segurança, não há coisa mais difícil do que manear a implantação de novas ordens. Para que posso conduzir sua obra é preciso não apenas persuadir os povos, mas sim mantê-los naquela persuasão, organizando-se para que quando não acreditarem, seja possível fazê-los crer á força. Ao se tomar um estado, deve-se fazer todas as ofensas que precisa fazer e fazê-las todas de uma só vez, para não ter que refazê-las a cada dia e, não refazendo, ressegurar os homens e cativá-los com benefícios. São mencionados por Maquiavel dois modos de se tornar príncipe, por virtude (capacidade de adaptação aos acontecimentos que