RESUMO DE GEO

O Milagre Econômico Brasileiro

O Milagre Brasileiro foi como ficou conhecido o período entre os anos de 1969 e 1973. Nessa época o Brasil vivia a ditadura militar sob o governo do general Médici. Essa denominação se deve ao rápido crescimento econômico do país.
O desenvolvimento acelerado culminado nesse período teve contribuição de outros governos:
Desde a era Juscelino Kubitschek (1956-1961), com o Plano de Metas, que apostava na substituição da importação com a implementação industrial. Apesar de grandes melhorias ao país, acabou por aumentar a dívida externa e índices inflacionários.
Nas gestões posteriores, as dificuldades não foram resolvidas e os progressos quase imperceptíveis.
Já no governo Castelo Branco (1964-1967), primeiro do Regime Militar, foi criado o Programa de Ação Econômica (PAEG) que previa o combate à inflação e obras estruturais.
Ainda com Castelo Branco no poder, em 1967, Delfim Netto, ministro da fazenda, ao ver os sinais de uma recessão econômica, optou pelo investimento em empresas estatais e promoveu um forte controle dos salários – conhecido como “arrocho salarial” – e dos preços de todos os produtos industrializados e agrícolas, feito através da CIP, ou Comissão Interministerial de preços. Além disso, ele também diminuiu as taxas de juros. Tudo isso para tentar controlar a inflação.
Quando Médici chegou ao poder, em 1969, “colheu os frutos” da gestão anterior.
Durante 1969-1973, as estatais já geravam lucros altos, a inflação estava controlada e o capital estrangeiro retornara a se instalar no país, um dos fatores de principal contribuição para a ocorrência do “milagre”. Com esse grande recebimento de investimentos externo, houve enorme beneficiamento por parte das empresas estatais e privadas; pode-se dizer também que esses recursos foram usados, sobretudo, na esfera industrial.
Ainda nesse período, surgiram empresas nacionais que se fundamentavam no setor “Labour Intensive”, ou seja, com grande demanda de