resumo de algumas guerras brasileiras
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Guerra de Canudos foi o confronto entre o Exército e integrantes do movimento popular de fundo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na comunidade de Canudos, na Bahia. A região, conhecida pelas terras improdutivas, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, liderada por Antônio Conselheiro, que criam numa salvação que pouparia os humildes sertanejos do clima e da exclusão econômica e social. Os fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão à República, pedindo providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para reinstalar a Monarquia. Mesmo não havendo prova para os rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos foram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que causou a destruição da cidade, e o massacre de 20 mil sertanejos e 5 mil militares.
Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros brasileiros, planejado por 2 anos e que resultou num motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, então capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto. Rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles, ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo. Duas semanas depois dos rebeldes se renderem e desarmarem os navios, obtendo um decreto de Anistia, aconteceu o que a marinha chamou de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à primeira Revolta, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta gerou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras,