RESUMO CRITICO DO BOPE

Todos conheceram favelas, por fotos, reportagens, filmes. Mas nunca entramos lá, bem como nunca tivemos contato com moradores das favelas. Pelo documentário pudemos ver a precariedade em tudo, nas ruas, nas casas, nas construções, esgoto a céu aberto. São mais de 600 favelas no Rio, e até onde sabemos elas começaram a se formar no final do sec. XIX está ligado ao término do período escravocrata. Logo em seguida, em 1989, com a Proclamação da República, tentando se livrar dos vestígios da era Colonial, pois o governo mandou derrubar os cortiços, e muitas famílias migraram para os morros e começaram a construir suas casas (barracos).

Sem nenhuma ajuda do governo, sem opção de emprego, foram se amontoando e se ajudando, uns aos outros, e o crescimento das favelas só aumentou, e com uma rapidez inacreditável, até os dias de hoje. Neste contexto foram baseados os dois documentários, Dançando com o Diabo e BOPE o lado escuro do Rio.

Lançado no Festival do Rio de Janeiro em 2009, o documentário Dançando com o Diabo, com produtores internacionais, foi gravado na zona Oeste do Rio no complexo Coréia. O documentário mostrou três realidades diferentes entre eles o inspetor da policia civil Torres: "Sou Torres Trovão, filho da tempestade, oriundo da tormenta, nascido para combater. A gente não quer confronto, mas quando estala o primeiro tiro, quer que nunca acabe. Tem essa coisa no sangue, não é genético, é espiritual”. O inspetor foi responsável pela operação no morro do Alemão, que resultou em 19 mortes em 2007.

O Aranha traficante da Coréia (favela da zona norte), é o chefe de 15 favelas, mantém 150 “funcionários” sempre bem armados, com um custo mensal de 94mil. Possuem tatuagens com o nome de Jesus Cristo e declara que tem fé em Deus. Do outro lado, Dione dos Santos traficante arrependido que virou pastor, sua frase inspirou título ao documentário “Ou eu danço com o Diabo, ou caminho com Deus”. Ele mantém uma Igreja, e acolhe vitimas do trafico, bem como