Resumo 1808

Portugal, uma das nações mais atrasadas do Velho Continente, estava sempre diante da possibilidade de ter a sede de seu governo transferida para o Brasil. A cada crise no Continente Europeu a ideia se renova, mas somente a partir do período Napoleônico, a idéia ganhou força. No entanto o Príncipe Regente D. João era indeciso demais para adotar medidas de tanta importância e repercussão. Somente quando pressionado pelo avanço das tropas de Napoleão e pressionado pela Inglaterra, a decisão foi tomada. Durante a viagem através do atlântico uma infestação de piolhos obrigou a todos a rasparem a cabeça, uma tormenta provocou um desvio de rota que a muito custo foi corrigida e finalmente em janeiro de 1808 os navios chegaram em Salvador. A princesa Carlota, suas filhas e damas da corte desembarcaram com uns turbantes enrolados na cabeça para disfarçar o fato de estarem carecas pela infestação de piolhos. As damas da sociedade consideraram ser aquela uma moda européia e aceitaram aquilo que é usado pelas Baianas até hoje.

Com a chegada da corte no Rio de Janeiro em março de 1808 algumas casas foram escolhidas pela coroa portuguesa para que a família Real pudesse se instalar. Os impostos foram aumentados a níveis absurdos, todos desconfiavam que os impostos não seriam empregados para o bem público e sim para o benefício privado da Coroa. Foi necessário ainda criar um órgão para cunhar a moeda que circularia por aqui: o Banco do Brasil. Como foi criado na base de muita corrupção, teve vida curta. Em 1820 teve seus cofres saqueados pela Família Real que voltava para Portugual.

Os historiadores descrevem D. João VI como uma pessoa gorda, que cansa os adversários pela sua calma, covarde e apagado. Chegou ao poder por acaso, sua mãe que enlouqueceu e o seu irmão mais velho que morreu, assumindo o poder provisoriamente. Na história de D. João VI, três homens desempenharam, um papel fundamental. Primeiro D. Rodrigo de Souza Coutinho que retornou o projeto de Pombal de