Respiração

Segundo Kendall (2007) e colaboradores, a respiração está relacionada à troca de gases entre as células de um organismo e o ambiente externo. Envolvidos nestes processos estão componentes neurais, químicos e musculares.
Os músculos da respiração juntamente com os ossos do tórax auxiliam tanto na movimentação da fase inspiratória quanto da expiratória, fornecendo gradientes de pressão que são importantes para os movimentos dos gases para dentro e para fora dos pulmões a fim de assegurar uma difusão adequada de oxigênio e de dióxido de carbono no interior dos mesmos (KENDALL et. al, 2007).
A respiração é composta por duas fases, são elas: inspiração, na qual as costelas são elevadas, aumentando o diâmetro ântero-posterior do tórax. As costelas, especialmente as inferiores, também se deslocam lateralmente, aumentando o diâmetro torácico lateral. O diafragma se contrai e achata a base do tórax, aumentando o diâmetro vertical. Com isso, o volume torácico aumenta, a pressão atmosférica diminui provocando a entrada de ar nos pulmões, expandindo-os. A contração muscular é, então, necessária mesmo para uma quantidade de inspiração menor. Durante a inspiração pode ser considerada três fases: a respiração de pequena amplitude, a respiração de grande amplitude e a respiração de grande amplitude. Na de pequena amplitude, realiza – se apenas com a contribuição do diafragma, em que se o tendão do diafragma está relaxado, a região lombar e as costelas inferiores estão mais fixas que o centro tendíneo (SOUCHARD, 1989). Na respiração de média amplitude, quando se abaixa, o centro frênico puxa o próprio tendão, bloqueando a descida. Assim, torna – se mais fixo que as costelas inferiores, sendo que as últimas são flutuantes ou falsas para oferecer a menor resistência possível a elevação. As últimas seis costelas têm um elevamento pequeno, especialmente no sentido lateral (SOUCHARD, 1989). Souchard (1989) relata que na respiração de grande amplitude envolve não só o